Entenda a repercussão nas redes sociais do debate sobre o chamado PL do Aborto, o Projeto de Lei 1904/2024, que tramita no Congresso e propõe a criação de uma pena para o aborto, em situações previstas em lei, feito após a gestação completar 22 semanas, equiparando a punição a de homicídio.
A análise incide sobre as páginas públicas que compartilharam posts, entre os dias 7 a 14 de junho de 2024, filtradas pelo termo de busca “PL do Aborto or PL da gravidez infantil or PL 1904/24” de publicações no Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio da plataforma Crowdtangle, nas bases de páginas do Facebook e do Instagram.
O artigo está dividido em três seções: análise de dados do Facebook, análise de dados do Instagram e conclusões.
Tabela 1. Dados Gerais
Publicações | 1.251 |
Total de páginas que postaram | 801 |
Interações | 80.963 |
Tabela 2. Total de interações e postagens por dia
Mês | Total de interações | Total de posts |
07/06/2024 | 432 | 3 |
08/06/2024 | 18 | 2 |
09/06/2024 | 795 | 3 |
10/06/2024 | 2.726 | 35 |
11/06/2024 | 15.702 | 170 |
12/06/2024 | 22.565 | 174 |
13/06/2024 | 31.181 | 680 |
14/06/2024 | 7.544 | 184 |
A tabela 2 mostra que o dia 13 de junho registrou o maior número de interações e de publicações.
Tabela 3. Top 5 posts com maior número de interações (em negrito as páginas que tiveram os maiores totais por tipo de publicação)
Ideologia | Perfil | Tipo de post | Total de Interações | Total de Curtidas | Total de Comentários | Total de Compartilhamentos | Total de reações |
Direita | Carla Zambelli | Foto | 8.573 | 5.765 | 834 | 1.132 | 842 |
Imprensa | O Globo | Foto | 3.626 | 1.034 | 1.160 | 165 | 1.267 |
Direita | Carla Zambelli | Vídeo | 3.073 | 1.670 | 146 | 1.168 | 89 |
Direita | Carla Zambelli | Vídeo | 2.194 | 1.515 | 250 | 379 | 50 |
Direita | Filipe Barros | Foto | 2.135 | 1.687 | 100 | 272 | 76 |
No ranking de interações do Facebook, a pauta foi dominada pela ala conservadora, com destaque para a página da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que alcançou três posições.
Na postagem que ocupou a liderança, Zambelli declara apoio ao Projeto de Lei 1904/24, com uma foto em que aparece no fundo uma mulher beijando um bebê, na parte debaixo as imagens dos deputados do Partido Liberal que estiveram à frente do projeto: a própria Carla Zambelli, Sóstenes Cavalcante e Nikolas Ferreira. A postagem traz o texto: “Vitória da vida. Aprovado requerimento de urgência do PL 1904, que equipara aborto após 22 semanas de gestação a crime de homicídio”. Na legenda, a deputada defende que o objetivo do PL é “proteger a vida desde o início”. Alega que ao equiparar o aborto ao crime de homicídio, estariam defendendo os mais vulneráveis, reconhecendo como inegociável o valor da vida.
O segundo lugar foi o único ocupado por uma página de imprensa. O perfil do jornal O Globo postou uma foto do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), com a manchete: “Câmara aprova urgência de projeto que equipara aborto após a 22ª semana a homicídio”. Na legenda, destacam que apenas dois partidos, PSOL e PCdoB, se manifestaram contrários à medida, que foi aprovada de forma simbólica. Com a aprovação do requerimento, a tramitação da iniciativa foi acelerada, não sendo mais necessário passar pelas comissões, podendo ser pautada diretamente em plenário. Também informam que o projeto teve autoria de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-líder da bancada evangélica.
Em terceiro lugar aparece novamente uma publicação de Carla Zambelli. Trata-se de um repost da cantora Adriana Arydes, que publicou o vídeo do Padre Paulo Ricardo. O padre aparece falando que o procedimento médico é proibido para animais desde 2012, sendo condenado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, mas ao mesmo tempo no Brasil “é permitido para matar crianças”. O padre declara que a partir do 5º mês de gravidez, o feto torna-se viável, sendo possível um parto pré-maturo. Por outro lado, diz que as pessoas que são favoráveis à descriminalização do aborto querem que o procedimento seja realizado até o 9º mês, mas que a partir o 5º mês a criança já é grande o suficiente, sendo necessário matá-la antes de ser retirada do útero. Afirma que com a técnica de assistolia fetal, a criança morre com as dores de um infarto, considerado um procedimento “cruel”. Esse método foi proibido pelo Conselho Federal de Medicina em 2024, em caso de aborto. Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) atacou a regulamentação, decidindo que o Conselho não estaria à altura dos parâmetros científicos da comunidade internacional. O padre alega que os juízes do STF nada entendem de medicina e estão julgando o Conselho, e declara: “precisamos parar com esse tipo de absurdo no Brasil”. Assevera que o PL criminaliza os médicos que fizerem esses procedimentos, e pede para os cidadãos gravarem um vídeo e postarem nas redes sociais falando “#PL1904Sim”. Também solicita que telefonem para o seu deputado e se posicionem a favor da proposta. Por fim, declara que o povo brasileiro é absolutamente contra o aborto e uma criança não pode ser morta no ventre.
A quarta posição também é ocupada por Carla Zambelli, que fez um compilado de alguns discursos em plenário. No vídeo, Zambelli pede para que as pessoas façam um vídeo falando “PL1904Sim”. Declara que sua mãe corria risco de vida caso continuasse com a gravidez e que o médico disse que ela poderia abortar, o que não aconteceu e hoje sua mãe reconhece que a deputada é a luz da vida dela. Também declara que lançou o projeto 232 de 2021, que visa garantir o aborto somente em caso de estupro que tiver boletim de ocorrência com exame no IML, provando que a mulher foi estuprada para evitar que as gestantes abortem sem de fato terem sido vítimas do crime. Em seguida, aparece uma parte do discurso do senador Eduardo Girão (NOVO-CE), que proclama sobre a liberdade para nascer a partir da vida desde a concepção. Também declara que aborto interrompe sonhos e que a mulher também sofre consequências emocionais com o procedimento. Além disso, afirma – mesmo sem apresentar a pesquisa a qual está se referindo – que 85% dos brasileiros estão conscientes da importância de defender a vida. No final do vídeo, aparece a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), que declara que a voz vai ecoar para além das fronteiras e que o Brasil é e continuará sendo uma referência mundial na causa pró-vida.
Em quinto lugar, aparece um print da postagem na rede social X do deputado Filipe Barros (PL-PR) com sua foto durante discurso no plenário. O deputado escreve: “A vida tem urgência e a oposição sabe disso. Acabamos de aprovar na Câmara a tramitação acelerada do PL 1904/24. Em breve, devemos vê-lo aprovado. Vitória dos princípios e valores da família; derrota de quem defende o assassinato de crianças”.
Tabela 4. Total de interações por tipo de publicação nos 20 perfis com maior número de interações*
Ideologia | Perfil | Link | Video Ao vivo | Video | Foto | Outros vídeos | Total Geral |
Direita | Carla Zambelli | 6.907 | 8.573 | 15.480 | |||
Esquerda | Mídia NINJA | 3.389 | 4.428 | 7.817 | |||
Imprensa | O Globo | 1.743 | 247 | 3.626 | 5.616 | ||
Esquerda | Sâmia Bomfim | 1.324 | 2.302 | 3.626 | |||
Imprensa | UOL Notícias | 2.116 | 187 | 902 | 3.205 | ||
Direita | Filipe Barros | 860 | 2.135 | 2.995 | |||
Direita | Padre Paulo Ricardo | 1.448 | 650 | 2.098 | |||
Esquerda | Revista Fórum | 1.520 | 150 | 82 | 1.752 | ||
Imprensa | Metrópoles | 44 | 1.652 | 1.696 | |||
Esquerda | Fernanda Melchionna | 213 | 1.292 | 1.505 | |||
Esquerda | Plantão Brasil | 1.376 | 1.376 | ||||
Esquerda | Glauber Braga | 943 | 336 | 1.279 | |||
Imprensa | GloboNews | 997 | 997 | ||||
Imprensa | CNNBrasil | 388 | 468 | 109 | 965 | ||
Direita | Carol De Toni | 948 | 948 | ||||
Direita | Mario Frias | 882 | 882 | ||||
Direita | Brasil Paralelo | 849 | 849 | ||||
Imprensa | UOL | 571 | 35 | 156 | 67 | 829 | |
Direita | Jovem Pan News | 755 | 755 | ||||
Direita | Bibo Nunes | 741 | 741 |
* Em negrito as páginas que tiveram os maiores totais por tipo de publicação.
Os dados revelam um desequilíbrio no total de páginas entre direita e esquerda, com 8 de direita, e 6 de esquerda. Entre os perfis de direita, há personagens políticos importantes como Carla Zambelli e Filipe Barros. Já na esquerda, notamos o envolvimento da Mídia NINJA e da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), porém nenhum perfil de destaque do governo.
No total de interações, a vantagem é ainda maior para o campo da direita: com 24.748 interações, contra 17.355 em páginas de direita. Os perfis de esquerda e de direita obtiveram maior sucesso em publicações com fotos.
Tabela 5. Visão geral dos dados
Publicações | 1397 |
Total de páginas que postaram | 991 |
Interações | 6.528.972 |
Tabela 6. Total de interações e postagens por dia
Mês | Total de interações | Total de posts |
07/06/2024 | 23.691 | 6 |
08/06/2024 | 168 | 3 |
09/06/2024 | 1.598 | 3 |
10/06/2024 | 326.510 | 50 |
11/06/2024 | 1.115.942 | 216 |
12/06/2024 | 1.446.332 | 238 |
13/06/2024 | 3.367.053 | 727 |
14/06/2024 | 247.678 | 154 |
A tabela 6 mostra que houve um maior número de interações e de publicações no dia 13 de junho.
Tabela 7. Top 5 posts com maior número de interações (em negrito as páginas que tiveram os maiores totais por tipo de publicação)
Ideologia | Perfil | Tipo de post | Curtidas | Comentários | Total de Interações |
Celebridade | Paolla Oliveira | Album | 312.511 | 298.984 | 13.527 |
Esquerda | Mídia NINJA | Foto | 287.712 | 285.441 | 2.271 |
Esquerda | Mídia NINJA | Foto | 259.326 | 256.446 | 2.880 |
Esquerda | Manuela d’Ávila | Foto | 181.608 | 179.479 | 2.129 |
Esquerda | Erika Hilton | Album | 163.853 | 161.709 | 2.144 |
No Instagram, o tema foi pautado sob outra perspectiva. O ranking de interações foi ocupado por páginas de artistas e de políticos de esquerda que se posicionaram contra o PL 1904/24.
Na liderança, aparece a atriz Paolla Oliveira, que postou um carrossel de imagens sobre o assunto. Na foto de capa, há uma charge com um policial perguntando para um homem: “E qual delas foi sua vítima?”. Na frente dos dois aparecem três mulheres encarceradas, passando pelo procedimento de reconhecimento facial. Neste caso, em vez de a vítima reconhecer o criminoso, o papel se inverte e o criminoso que tenta reconhecer a vítima da qual abusou. As duas imagens seguintes explicam o Projeto de Lei, chamado aqui de PL da Gravidez Infantil, destacando que a pessoa estuprada que opta pelo aborto pode pegar pena maior do que a do estuprador. A última imagem é um recorte de uma manchete do portal g1 sobre o caso do pai que abusou de sua filha na UTI, podendo pegar pena de 15 anos, menos do que a pena prevista no projeto da Gravidez Infantil. Paolla Oliveira escreve na legenda que os casos de estupro no Brasil são uma realidade que assusta, alcançando cerca de 60 mil registros por ano. Declara estar “estarrecida” ao se deparar com homens tomando decisões sobre os corpos, liberdade e direito das mulheres. Além disso, diz que o PL é um “absurdo”, afirmando que criança não é mãe. No final, questiona se a vida de uma criança e de uma mulher valem menos do que a de um estuprador.
Em segundo lugar, aparece a charge postada pela página de notícias de esquerda Mídia Ninja, compartilhada com o perfil Planeta Ella. São dois indivíduos com uma roupa longa preta com capuz. O personagem do lado esquerdo faz um sinal com o dedo que remete ao pedido de silêncio, com a palavra “estupro” em cima dele. Do lado direito, o personagem está gritando e apontando com o dedo indicador; e em cima o termo “aborto”. Na legenda, classificam de hipocrisia o comportamento de deputados que querem aprovar um PL que pune mais as vítimas do que os estupradores.
A terceira posição também é ocupada pela página Mídia Ninja, que repostou a publicação da ex-deputada federal Manuela d’Ávila. Trata-se de uma charge que mostra o Cristo Redentor trajado como um personagem do “Conto de aia”: com vestido longo vermelho e uma touca branca. Toda a imagem é cinza, exceto as vestimentas, e a legenda “Brasil 2024”. A charge faz referência ao livro e série “The Handmaid’s Tale”, em que mulheres férteis eram convertidas em escravas sexuais e usavam essas roupas. Na legenda, Manuela d’Ávila critica o PL que equipara aborto a homicídio, afirmando que o Congresso aprovou a urgência do projeto, dando o primeiro passo para penalizar a mulher por interromper uma gestação fruto de um estupro, recebendo pena maior do que seu estuprador. Por fim, questiona: “Até quando nossos corpos serão objeto de escárnio do congresso nacional?”.
Em quarto lugar, aparece a postagem original de Manuela d’Ávila descrita acima.
A quinta posição é ocupada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que publicou um carrossel com as postagens que fez na rede social X. A deputada escreve que o PL1904/24 também ficou conhecido como “PL do Incentivo ao Estupro” e que poderia voltar à pauta no dia seguinte. Erika Hilton afirma que a proposta equipara aborto ao crime de homicídio quando realizado após a 22ª semana, mesmo nos casos que já são permitidos por lei, como estupro, risco à vida da gestante e anencefalia. A deputada caracteriza o projeto como “nojento, absurdo e cruel”, visto que obriga crianças estupradas a terem filhos de seus estupradores, além de fazer com que as vítimas possam responder por pena maior do que a de quem as estuprou. Hilton declara que “o objetivo é simplesmente destruir direitos e o futuro de pessoas que gestam. E dar a estupradores o direito sobre seus corpos e suas vidas.”. Por fim, expõe que a medida é apoiada pela bancada bolsonarista e evangélica, que estavam trabalhando para votar com urgência e ir direto para a votação no plenário. Faz, então, um apelo para os cidadãos fazerem pressão e pedirem a retirada do projeto da pauta.
Tabela 8. Top 20 perfis com maior número de interações (em negrito as páginas que tiveram os maiores totais por tipo de publicação)
Orientação ideológica | Perfil | Total de Curtidas | Total de Comentários | Total de Interações |
Esquerda | Midia NINJA | 943.772 | 13.684 | 957.456 |
Celebridade | Paolla Oliveira | 298.984 | 13.527 | 312.511 |
Esquerda | Planeta ELLA | 185.809 | 4.902 | 190.711 |
Esquerda | Sâmia Bomfim | 183.357 | 5.407 | 188.764 |
Esquerda | Manuela d’Ávila | 179.479 | 2.129 | 181.608 |
Esquerda | Erika Hilton | 161.709 | 2.144 | 163.853 |
Celebridade | Paulo Vieira | 158.505 | 4.355 | 162.860 |
Esquerda | Nem Presa Nem Morta | 156.416 | 3.490 | 159.906 |
Imprensa | GloboNews | 110.369 | 21.220 | 131.589 |
Imprensa | g1 | 120.746 | 4.757 | 125.503 |
Esquerda | Djamila Ribeiro | 120.764 | 2.559 | 123.323 |
Esquerda | Seremos Resistência | 95.448 | 2.110 | 97.558 |
Esquerda | Jones Manoel | 89.594 | 2.551 | 92.145 |
Esquerda | Debora Diniz | 85.621 | 2.765 | 88.386 |
Esquerda | Fernanda Melchionna | 76.643 | 6.813 | 83.456 |
Direita | Padre Paulo Ricardo | 75.382 | 2.147 | 77.529 |
Esquerda | Quebrando o Tabu | 75.623 | 1.129 | 76.752 |
Direita | Padre Chrystian Shankar | 69.422 | 1.740 | 71.162 |
Esquerda | UNE | 63.400 | 820 | 64.220 |
Esquerda | Catarinas | 62.999 | 1.040 | 64.039 |
No Instagram, notamos um domínio da esquerda, com 14 páginas ranqueadas nos Top 20 contra 2 de direita. Figuras importantes de esquerda e de direita estiveram mais uma vez ausentes. Na esquerda, notamos novamente a presença de Sâmia Bomfim e da Mídia Ninja como perfis que engajaram no debate. Na direita, por sua vez, temos dois perfis de religiosos liderando os debates a favor do PL.
Duas celebridades estão no ranking e ambas se posicionam contrárias ao PL. Nas interações, o domínio é ainda maior: são 2.532.177 interações em páginas de esquerda, contra 148.691 nas de direita. A imprensa, representadas por mídias do Grupo Globo, também abordou a temática.
- CONCLUSÕES
Os dados mostram que a aprovação da urgência do PL 1904/2024 polarizou o debate nas redes sociais de uma maneira peculiar. No Facebook a direita conseguiu aproveitar a temática para se apresentar como defensora do PL e acusar seus adversários, principalmente a esquerda, de defenderem a morte de crianças, espetacularizando o tema sob uma visão conservadora e religiosa.
Dessa vez, contudo, as esquerda conseguiu preponderar no Instagram, contando com o apoio de algumas celebridades para se posicionar contra o PL e em favor da liberdade de escolha da mulher sob os seus direitos reprodutivos.
A diferença do debate sobre o tema nas duas redes deve estar relacionada ao diferente perfis demográfico de seus usuários, mas tal hipótese necessita de confirmação complementar.
O posicionamento sobre um tema sensível em período eleitoral tem um preço e nem todos os personagens políticos querem pagá-lo, particularmente aqueles que têm a pretensão de concorrer a cargos majoritários. Novamente, perfis políticos importantes dos dois espectros ideológicos não se envolveram diretamente nas discussões.
- EXPEDIENTE
O POLÍTICA NAS REDES publica estudos temáticos sobre o debate político nas redes sociais produzidos pela equipe do Manchetômetro, no âmbito do Laboratório de Estudos da Mídia e Esfera Pública (LEMEP), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), da UERJ.
Como os demais projetos do LEMEP, o POLÍTICA NAS REDES conta com o apoio do INCT – Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação.