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Vamos conversar

Fake News: Como a Desinformação se Espalhou nas Redes Sociais

  • Paulo Loiola
  • outubro 18, 2023
  • 6:49 pm
  • No Comments

Por: Paulo Loiola e Observatório das Redes

A disseminação de notícias falsas tem sido um desafio crescente nos tempos modernos, com a capacidade das redes sociais de amplificar informações duvidosas e enganosas. Um exemplo recente dessa tendência ocorreu com a notícia falsa de que o ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, teria atuado para liberar mais de um bilhão de dólares à Argentina, alegadamente com o objetivo de influenciar as eleições naquele país e barrar a candidatura de Javier Milei. Essa notícia, inicialmente publicada pelo jornal Estado de S.Paulo em 3 de outubro de 2023, foi posteriormente desmentida oficialmente pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Neste artigo, exploraremos a repercussão dessa fake news nas redes sociais, analisando como ela se espalhou e quem estava envolvido na sua disseminação. Vamos dividir essa análise em três seções: a análise dos dados no Facebook, a análise dos dados no Instagram e, por fim, tirar algumas conclusões importantes.

Facebook: Um Foco de Interações na Desinformação

No Facebook, observamos um grande volume de publicações relacionadas à notícia falsa. Foram 705 publicações de 464 páginas diferentes, resultando em um total impressionante de 233.120 interações.

Tabela 1. Dados Gerais

Publicações705
Total de páginas que postaram464
Interações233.120

Analisando os números por dia, notamos um aumento significativo no dia 4 de outubro, tanto em termos de publicações quanto de interações. O dia 3 teve 2.126 interações em 44 publicações, o dia 4 teve 193.339 interações em 431 publicações e o dia 5 registrou 37.655 interações em 230 publicações.

Tabela 2. Total de interações e postagens por dia

DiaTotal de interaçõesTotal de posts
03/10/2023212644
04/10/2023193339431
05/10/202337655230

As interações mais altas no Facebook vieram de páginas de direita que promoveram a fake news, como “Pro Fake Direita” e “Mais Sudeste Notícias.” Entre as postagens mais interativas, encontramos um vídeo do Dr. Luan Amâncio comentando a reportagem do Estadão, uma postagem da Mais Sudeste Notícias discutindo como a operação teria ocorrido, e uma publicação de Carla Zambelli que incluía uma imagem de Lula ao lado do candidato argentino Sergio Massa.

Tabela 3. Top 6 postagens com maior número de interações

PosiçãoGrupoPerfilTotal de interaçõesLink
Pro FakeDireitaDr. Luan Amâncio28.910https://www.facebook.co
m/100078601998973/post
s/312756684687729
Pro FakeDireitaMais Sudeste Notícias12.276https://www.facebook.co
m/100078817929781/post
s/314822827821646
Pro FakeDireitaEu Renato Taroco14.275https://www.facebook.co
m/100050509238738/post
s/886906219669678
Pro FakeDireitaCarla Zambelli14.058https://www.facebook.co
m/100043932348669/post
s/867630174711386
DesmentiuEsquerdaSamuel Borelli11.230https://www.facebook.co
m/100067156560957/post
s/638978555017358
DesmentiuEsquerdaGleisi Hoffmann7.720https://www.facebook.co
m/100044360472979/post
s/905205647634776

As quatro primeiras posições do ranking de interações no Facebook foram ocupadas por páginas de direita que apoiavam a narrativa falsa, enquanto as duas últimas posições eram ocupadas por páginas de esquerda que buscavam desmentir as informações errôneas.

Instagram: Uma Forte Presença de Páginas de Direita na Desinformação

No Instagram, também observamos um grande número de publicações relacionadas à fake news, com 394 postagens de 279 páginas diferentes e um total de 1.015.666 interações. Assim como no Facebook, o dia 4 de outubro foi o mais ativo, com um grande número de publicações e interações.

Tabela 4. Visão geral dos dados

Publicações394
Total de páginas que postaram279
Interações1.015,666

Tabela 5. Total de interações e postagens por dia

DiaTotal de interaçõesTotal de posts
03/10/202329.96718
04/10/2023843.199284
05/10/2023142.50092

As páginas de direita dominaram o ranking de interações no Instagram, com publicações que amplificavam a narrativa falsa. Sérgio Moro, Javier Milei, Carla Zambelli e a página “CONEXÃO POLÍTICA” estavam entre as mais ativas na disseminação da fake news.

Tabela 6. Top 5 postagens com maior número de interações

PosiçãoGrupo PerfilTotal de InteraçõesLink
Pro FakeDireitaSergio Moro48.838https://www.instagram.co
m/p/Cx-whaxudt5/
Pro FakeDireitaJavier Milei48.444https://www.instagram.co
m/p/Cx9WpP6AbnF/
Pro FakeDireitaCarla Zambelli 2238.459https://www.instagram.co
m/p/Cx-agBlBuPT/
Pro FakeDireitaCONEXÃO POLÍTICA32.257https://www.instagram.co
m/p/Cx-0SgTrKRd/
Pro FakeDireitaCONEXÃO POLÍTICA26.173https://www.instagram.co
m/p/Cx-i4a9rpiB/

As postagens mais interativas no Instagram incluíam imagens e manchetes que reforçavam a falsa narrativa, com críticas a Lula e ao candidato argentino Javier Milei.

Conclusões e Reflexões

A análise das redes sociais em relação a essa fake news revela a polarização política e a forte presença de páginas de direita na disseminação de informações errôneas. Essas páginas utilizaram estratégias como compartilhamento de manchetes fora de contexto, imagens manipuladas e informações claramente falsas para amplificar a narrativa da fake news.

Por outro lado, as páginas de esquerda parecem ter tido dificuldade em combater a disseminação da desinformação, principalmente devido à postura defensiva e aos limites éticos autoimpostos ao responder às acusações.

É importante destacar que, neste caso específico, a fake news foi gerada por um veículo de comunicação tradicional e, em seguida, amplificada e disseminada pelas redes de extrema direita. Isso demonstra a sinergia entre os meios de comunicação tradicionais e as redes sociais, criando uma preocupação real com a distorção dos fatos e o impacto no debate público.

Em um mundo onde as redes sociais desempenham um papel cada vez mais significativo na formação da opinião pública, é fundamental que os usuários estejam cientes da disseminação de fake news e adotem uma postura crítica ao consumir informações online. Além disso, é responsabilidade das plataformas de mídia social e da sociedade em geral combater a desinformação e promover a divulgação de notícias precisas e verificadas.

Em última análise, o combate à disseminação de fake news requer ação coletiva, envolvendo jornalistas, plataformas de mídia social, políticos e o público em geral. Somente através de esforços conjuntos podemos garantir que a desinformação não prejudique nossa sociedade e nossa democracia.

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