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Vamos conversar

Por que a campanha de Boulos e Erundina já é um marco para a comunicação eleitoral

  • Paulo Loiola
  • novembro 5, 2020
  • 2:29 pm
  • No Comments

Publicado anteriormente no LinkedIn

Já tem gente perguntando se a campanha de Boulos e Erundina para a prefeitura de São Paulo é o maior fenômeno eleitoral de 2020. Não acompanho tanta gente, mas São Paulo sempre chama atenção e o trabalho que a equipe do Psol está fazendo aponta alguns caminhos interessantes.

Como isso pode impactar todo o campo progressista, achei que seria bom fazer uma considerações aqui. Colem!

Comunicação direta, inovadora e envolvente

A campanha está sendo bem recebida porque foge da comunicação padrão da esquerda, que é técnica, (muitas vezes) arrogante e voltada para um público de alta renda e alta escolaridade. Boulos, que é psicanalista, aliás, tem feito um papel muito interessante em explicar o movimento do MTST de um jeito amigável, não-agressivo e lógico, além de premissas básicas de direitos humanos. Aqui ressalto a importância de referências vindas do exterior e que atingem a população mais jovem, como jogar Among Us com influenciadores e dar entrevista para páginas de memes e mídia nada convencional (como o rap, falando e O Brasil Que Deu Certo) ao mesmo tempo que conversa com a mídia tradicional numa tentativa de avançar sobre novos públicos necessários para ganhar a eleição.

Memes engraçados e surpreendentes

O humor é a linguagem da internet. Com nossos clientes da BaseLab, vimos que uma mensagem por memes chega a engajar um público de 5 a 100 vezes maior do que uma mensagem tradicional. A ótima equipe de Boulos entendeu isso, tendo grande sucesso. São engraçados e não imbecilizam o público. Afinal, foram feitos para se comunicar com grupos muito específicos. Por exemplo: “Up the irons!” é uma expressão que todo metaleiro conhece e virou “Up the Iron(dina) – 50 The Number da Virada”.

Este tipo de material por si só não ganha a disputa eleitoral, é verdade (e nada ganha eleição por si só), mas funciona para conversar com públicos específicos e tem alta capacidade de viralizar. Os memes são tão bons, mas tão bons que estão rodando no orgânico, com gente compartilhando pelas mídias sociais e tornando o público ansioso para as próximas produções. Como resultado, um levantamento feito pela Bites mostra que graças à militância orgânica, Boulos lidera com folga o ranking de interações dos candidatos nas redes.

Um ponto importante aqui é a comunicação propositiva, focada em propostas e que nem de longe lembra a de c e r t o s políticos que apostam na máquina da mentira, dos disparos em massa e das fake news para ganhar votos através do medo e desinformação. 

“Papa móvel da Erundina” ou “Erundinamóvel”

Mais um exemplo de como funciona a microssegmentação. O público mais velho que votou em Erundina lá nos idos da década de 1980 talvez não tenha acesso e nem interesse nos memes pró-campanha. Erundina, no entanto, ela foi uma prefeita realizadora, com fama de honesta (mensagem que é ressaltada em muitas oportunidades) e com grande índice de aprovação. Como tê-la nas ruas em tempos de Covid-19 é arriscado, o partido encontrou essa alternativa para protegê-la. Além de falar com quem NÃO está na internet, a ideia cria um fato político amplamente divulgado por memes e notícias por ser algo nada usual.

Digital é canal

Se você quiser fazer parte dos grupos temáticos da campanha de Boulos no WhatsApp, você não precisa dar nem cinco cliques. A equipe facilitou o “cardápio” de grupos disponíveis através de um único site. E lá a dinâmica de produção de conteúdo é uma das coisas que o Psol faz de melhor: nestes espaços os eleitores conversam sobre política, panfletagem e também constroem seus memes, que são repassados entre os próprios grupos e para amigos. Bixo, isso é a prova que empoderar pessoas, seja da sua equipe de trabalho ou de voluntários, é caminho para quem deseja fazer qualquer coisa no século 21.

Como atiçar a militância com eficiência

Pega a campanha da Erundina de 1988, que na reta final deu aquela sensação de crescimento e esperança para a cidade de São Paulo. A campanha do Boulos está fazendo exatamente isso ao emocionar e falar em sonhos para vender ideias factíveis que vão desde a ampliação da Operação Cata-Bagulho, retomada do orçamento participativo e criação de um programa de transferência de renda para os mais vulneráveis.

Preparo e planejamento

Viralizou um vídeo em que Boulos fala “She-i-lááá, o ex-presidente Lula vota em São Bernardo do Campo, ele não é eleitor de São Paulo”. Trata-se de uma resposta para a pergunta-pegadinha de uma jornalista que queria saber se ele esperava que o líder petista votasse nele, deixando o companheiro de partido, Jilmar Tatto, a ver navios. A excelente resposta indica um trabalho de treinamento da equipe para questões como esta. (No artigo sobre a campanha de Thais Ferreira, também do Psol, falei sobre a importância do planejamento.) Outro ponto aqui são os ótimos vídeos do Café com Boulos e outros que mostram um roteiro sem corte, orgânico, bem feito e que parece nem ser ensaiado. Além disso, as ações de diálogo com a população na rua têm sido importantes.

Nem tudo são flores

Boulos e o Psol têm uma grande rejeição do eleitorado paulistano, mas os ganhos da campanha são evidentes – ainda mais levando em consideração que o psolista é um presidenciável para 2022. 

Finalizo lembrando que a chapa do Psol vem dando trabalho para a campanha do PT. Os petistas estão até sendo pressionados a desistir da candidatura por membros da própria esquerda. Boulos capturou o voto da esquerda e do campo progressista e tem reais chances de ir para o segundo turno, que possivelmente será contra Covas (PSDB), embora França (PSB) também tenha crescido. O candidato o PSB, aliás, é uma ameaça real ao candidato do Psol.

Por hoje é só pessoal! O que vocês acham de mais bacana na campanha da chapa Boulos/Erundina?

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