(Todas essas ideias são fruto dos grupos que participaram do Desafio Novos Progressistas – um programa de imersão em campanhas promovido pela Baselab, Educafro, Acredito, Aliança LGBTI+ e ElasNoPoder)
1. Como progressista, construir uma mensagem de resiliência, superação, tentando atrair o eleitor que dá muito valor à meritocracia, geralmente conservador, podendo alcançar comerciantes/empreendedores. A candidata será sempre apresentada como uma mulher guerreira – inclusive utilizando termos como “correria”, “guerreira”, “batalhadora”, “cria de comunidade”, que trabalha desde muito jovem e cria seus filhos sozinha, “gente da gente”, empreendedora, resiliente, representatividade de mulher negra em espaços de poder.
2. Criar torneios/evento (por exemplo, de futebol feminino e futebol infantil sub-12) com a presença de muitos pais e mães – entre as comunidades próximas, com 4 times e em finais de semana diferentes. A ideia é criar um evento como café da manhã e/ou um almoço simples, a fim de arrecadar doações e apoiadores (com um limite de participantes para não incorrer em alguma multa por gerar aglomeração).
3. Usar Sympla para captação de leads e agendamento de rodas de conversa
4. Divulgação da agenda aberta da candidata em plataforma virtual com 2 dias destinados à “reserva” da agenda da candidata para reunião marcada por qualquer eleitor que tenha interesse em convidá-la para um cafezinho.(Tipo Youcanbookme ou Calend.ly) Exemplo: a agenda fica disponível na plataforma com a segunda-feira reservada para o cafezinho na região de Oswaldo Cruz com três horários disponíveis, a pessoa seleciona e reserva, em seguida a equipe avalia questões de segurança e confirma a reunião com o eleitor. Sempre captando dados.
5. Agenda sempre divulgada com frequência em todas as redes sociais.
6. Os vídeos produzidos para o Reels do Instagram serão reaproveitados no Tiktok.
7. Pautas exóticas de maternidade: possíveis tabus e temáticas de pouco conhecimento relacionado a maternidade: o estigma da mulher que sofre aborto natural – mães de anjo, mães de bebê estrela. A dificuldade para engravidar, mães de crianças com deficiência.
8. Comunicação cifrada: toda sexta ela também pode fazer tuíte perguntando se as pessoas estão usando branco, dando continuidade ao conteúdo fixo que está codificado no Instagram, pois ela mesma só usará branco nas sextas-feiras – algo que as pessoas de religiões de matriz africana identificarão.
9. Pode incentivar o consumo do comércio local para ajudar o sustento da comunidade em si. Reforçando a ideia de pertencimento e conexão com a favela.
10. Mesas de conversa com o público em lugares de grande movimentação de pessoas. Pontos reconhecidos, comerciais e notórios de cada localidade.
11. Criação de grupos para dark social que serão feitos inicialmente sem falar da campanha e que servem para “medir a temperatura” de determinados públicos apenas: Mães de menina de Itaguá/Compre de comerciantes do Boqueirão/Floripa Namoro ou Amizade/ Recife LGBTI+/…
12. Ter um planejamento de campanha direcionado por Problemas/Soluções – Quais problemas essa sociedade possui e quais soluções a candidata pode dar?
13. Santinho com jogo de cruzadinha (contendo questões ligadas a candidata) e imagens interativas que retratem o trabalho da candidata – uma maneira de manter a atenção das pessoas e elas poderem utilizar os santinhos como uma forma de passatempo.
14. Mobilização de artistas de rua para engajar pessoas.
15. Uso de ironia em cards/cartazes/materiais:
16. Plantio de árvores com base no valor arrecadado (por exemplo, 1 árvore a cada 10 reais) para campanhas baseadas em sustentabilidade e meio ambiente.
17. Comunicação interna da equipe da campanha através do Discord para candidaturas jovens com gamers.
18. Gamificação para a equipe interna: para que os voluntários se mantenham engajados e participativos, manter competições semanais, como por exemplo: quem conseguir mais curtidas em uma foto/publicação importante; quem conseguir convidar mais amigos para o voluntariado; quem consegue indicar mais contatos-chave para o candidato ou organizar rodas de conversa no seu bairro. Prêmio: um happy hour online com o candidato para falar sobre o que quiser, com duração de aproximadamente 30/40 minutos e enviamos para a casa do voluntário um pack de cerveja/ifood.
19. Georreferenciamento dos contatos captados e de apoiadores para impulsionar corretamente (sugestão de uso da plataforma Datapedia ou Confirma, ambas pagas, ou Google Mymaps, gratuito mas sem informações de eleições passadas).
20. Ter um código de ética da campanha, em que a candidata e todos voluntários da equipe assinem e estejam alinhados sobre práticas vedadas e o que é esperado em termos de comportamentos.
21. Voluntários podem mudar o nome da rede de Wi-Fi para o nome do candidato + número, tirar print e compartilhar marcando o candidato. Ideia do “me compartilha que eu te compartilho”, assim a candidata consegue replicar aquele conteúdo e produz mais stories na rede; Além disso, as pessoas passam a ver essa “rede wi-fi” no prédio ou na rua.
22. Aproveitar o apoio dos jovens e fazer desafio (#challenge) dancinha do jingle no reels/tik tok;
23. Colocar a música do jingle em cima de vídeos famosos na internet de pessoas dançando (por exemplo, carreta furacão, clipe High School Musical, grupos de meninos/meninas dançando funk, etc.).
24. Fazer contagem regressiva na semana da eleição.
25. Usar o Instagram reels e/ou tiktok para engajar pessoas a assistirem a live que acontece horas depois ou para verem uma postagem horas depois.
26. Como progressista, mostrar como a ação dos políticos afetam o bolso do trabalhador padrão – trazer debates de eficiência e economia no setor público, não deixando a direita monopolizar essas pautas.
27. Uso de rifa para arrecadar recursos.
28. Definição de palavras-chave que serão repetidas na campanha em diversas postagens e no discurso da candidata.
29. Escolha de arquétipos de Jung para definir e alinhar a identidade de campanha, facilitando o entendimento de alguns valores.
30. Para campanhas feministas: Fazer mutirão tira-dúvidas sobre Maria da Penha e Segurança Pública.
31. Para campanhas feministas: mapeamento das ruas escuras e pontos de ônibus e pautar como proposta de campanha a alteração da rota ou o “Ponto Seguro”.
32. Candidata escrever texto grande sobre um assunto relevante pra ela, que depois será divididos pela equipe em textos menores que formarão múltiplas postagens diferentes.
33. Contagem regressiva para algum evento ou live importante para a candidatura.
34. Fazer carta aberta à população da cidade – útil para repercutir na mídia ou para desfazer preconceitos (assim como Lula fez a Carta ao povo brasileiro em 2002).
35. Segmentar a estratégia de impulsionamento em diversos objetivos: alcance, envolvimento, tráfego e remarketing (separando recursos para cada um desses objetivos).
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