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Vamos conversar

Decodificando a narrativa bolsonarista (parte 2)

  • Marcos Salles
  • maio 25, 2021
  • 2:48 pm
  • No Comments

Toda vez que Bolsonaro abre a boca, pode ter certeza, há uma estratégia por trás (ué, mas ele não é uma anta?). Não se engane com a tosqueira que geralmente envolve as situações, tudo ali é muito bem pensado. Desde o figurino até os sutis gestos.

Batemos muito nessa tecla na parte 1, precisamos passar da caricatura para a caracterização da lógica interna do movimento bolsonarista.

Mas e aí? Por onde começar?

A seguir vamos analisar algumas postagens de acordo com os conceitos (olhares textuais) construídos pelo professor João Cezar de Castro no livro “Guerra Cultural e Retórica do Ódio”. Afinal, quais são as características que unem essa corrente?

João fala de três principais técnicas utilizadas (com o perdão da livre interpretação) para decupar o que chama de “retórica do ódio”. Não confundir com “discurso de ódio”, pois aquele é uma técnica que se passa adiante. É composta principalmente pela desqualificação nulificadora, hipérbole descaracterizadora e ponto de fuga.

Desqualificação nulificadora

Não vamos perder muito de nosso tempo aqui, pois se resume a xingar o oponente quando não há mais argumentos. A criação de apelidos utilizando o nome do adversário também é um clássico (alô quinta série). Desse modo, temos Arrruinaldo Azevedo, Borroso e Renão Caralheiros…

Hipérbole descaracterizadora

Repare o tweet abaixo:

Olavo usa “dominam por inteiro a universidade nacional”. A hipérbole olavista é descaracterizadora porque suprime deliberadamente as mediações entre os pontos tratados num argumento qualquer, numa vertigem que impede a reflexão e despreza o conceito. Ao final, o uso de letras maiúsculas apenas dá forma visual ao efeito pretendido, qual seja, a adesão ao mestre.

Repare novamente, “toda” propaganda de remédios; “qualquer” teoria da boa sociedade. Não há abertura para o diálogo. O fato está dado (segundo Olavo).

Ponto de fuga

No primeiro tweet do tópico anterior há um falso silogismo muito utilizado pelo bolsolavismo. Olavo parte sempre da conclusão – “os comunistas dominam toda a universidade” – e, desse modo, pouco importa o conteúdo das proposições, que, logicamente, deveriam anteceder à conclusão. Independente do teor da mensagem, o que importa para a massa bolsolavista é que comunistas não podem dominar a universidade.

A primeira premissa sempre é construída como fato incontestável, e é mais geral. Já a segunda afirmação é mais restrita e a conclusão é derivada da relação entre as duas proposições anteriores.

Outro tweet onde o ponto de fuga se torna mais evidente:

Novamente, aqui não importa o que se argumente, se tornar uma Argentina é pior do que qualquer coisa (na ótica bolsolavista) e justifica toda atitude.

Quem seria a favor de “roubar nosso dinheiro no BNDES”? O ponto de fuga se configura como parte validadora de qualquer conteúdo.

Ufa. Imagina passar horas pesquisando e analisando tweets dessa envergadura intelectual. Mas agora é sua vez. A partir dessa pequena introdução às técnicas de construção de narrativa e argumentação bolsolavistas (a chamada “retórica do ódio”), faça o teste você mesmo.

Busque observar as postagens com esse novo olhar desconstrutivo. Não caia na (compreensível) vala da ridicularização e construção da caricatura. Faça um pequeno esforço para traduzir e caracterizar a lógica interna do movimento bolsonarista.

Lembrando que compreender é sempre o primeiro passo para superarmos algo.

Por fim, vocês se lembram daquelas mil perguntas sem respostas que trouxemos na parte 1? Já podemos riscar algumas e seguir adiante.

Aproveito também para fazer um convite para que conheçam a NossaBase, local em que debatemos este tema de modo prático, com foco em soluções e metodologias, para que mais forças progressistas sejam eleitas em 2022.

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